Em seus 411 anos de história, São Luís guarda um acervo arquitetônico inestimável que lhe rendeu, em 1997, o título de patrimônio da humanidade.
A azulejaria vinda da Europa, de maioria portuguesa, que revestem as fachadas dos casarões, são marcas registradas da da capital maranhense.
Existem cerca de 5.600 propriedades no Centro Histórico. Com peças vindas de Coimbra, Porto e Lisboa, os casarões ainda conservam alguns dos azulejos originais.
A utilização dos azulejos tinha dupla função. No inverno, funcionava como um isolante térmico, ao passo que no verão amenizava o calor e protegia a casa da umidade.
Os portugueses trabalharam de forma que um painel com o mesmo azulejo colocado em determinadas posições possa ser visto de várias formas.
Foi no século XVIII que os azulejos lusitanos começaram a chegar na cidade para enriquecer a estética das casas da burguesia e os prédios comerciais.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão, localizado na Praia Grande, contém o maior acervo de azulejos em exposição.